Segundo o site Restore Privacy, dados de 700 milhões de usuários do LinkedIn foram colocados à venda em um forum, tornando este o maior vazamento que se tem conhecimento sobre a rede social até hoje. O LINKEDIN E A PRIVACIDADE DE DADOS Muitas pessoas informam ao LinkedIn vários tipos de [...]
Ao longo da última década, grandes violações de dados em todo o mundo ocorreram com crescente frequência. Há registros informando, pelo menos, 200 violações de dados documentadas desde 2005 e, o número de informações expostas aumenta à medida que mais pessoas utilizam a Internet para realizar alguma atividade corriqueira.
A medida que as pessoas utilizam a Internet devido, principalmente, pela necessidade de isolamento social, em decorrência da pandemia de 2020, os números sobre exposição de informações certamente aumentarão ainda mais nos próximos anos.
Mas como tudo isso afeta o consumidor americano médio? Ao compilar as informações de 2019 sobre violação de dados, utilizando várias fontes, foi possível verificar que o americano de classe média teve seus dados comprometidos pelo menos quatro vezes no ano passado.
Pode-se chegar a conclusão, então, que as informações pessoais foram violadas a cada 3 meses.
É impossível prever o impacto e a extensão em que as violações dos dados estão ocorrendo, pois, muitos vazamentos certamente não são publicados. A seguir, estão descritas algumas das violações analisadas na pesquisa:
| EMPRESA | QUANTIDADE DE DADOS PUBLICADOS |
| First American Corporation | 885,000,000 |
| Facebook (1) | 540,000,000 |
| Truecaller | 299,055,000 |
| Facebook (2) | 267,000,000 |
| Microsoft | 250,000,000 |
| Zynga | 173,000,000 |
| Canva | 140,000,000 |
| ElasticSearch | 108,000,000 |
| Capital One | 106,000,000 |
| Quest Diagnostics | 11,900,000 |
| Adobe Inc. | 7,500,000 |
| StockX | 6,800,000 |
| DoorDash | 4,900,000 |
| Facebook (3) | 1,500,000 |
O calculo realizado na pesquisa foi desenvolvido a partir da probabilidade das informações terem sido roubadas em 2019, mas sem considerar fatores que podem alterar sua exposição individual a uma violação de dados.
Dentre os fatores que não foram consideradas estão, por exemplo, a gravidade pelo número de registros expostos, a sensibilidade dos dados expostos e por quais tipos de dados que foram comprometidos.
Por exemplo, o lapso de segurança da Microsoft em 2019 foi apenas uma “exposição” pública temporária de registros, sem nenhuma evidência encontrada de que os dados foram roubados. Isso difere das múltiplas violações de dados do Facebook em 2019, que deixaram as informações pessoais expostas de modo persistente.
Recomendações como trocar as senhas de acesso à sistemas, utilizar proteção contra virus e ameaças em computadores e dispositivos móveis, bem como não clicar em links suspeitos recebidos por e-mails, fazem parte do conjunto de ações simples que oferecem um alto retorno para proteção das suas informações pessoais.
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Fonte: www.interest.com
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