O F.B.I. e o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos estão se preparando para emitir um aviso sobre cibercriminosos e espiões especializados, com origem da China, que estão trabalhando para roubar pesquisas americanas focadas em desenvolver vacinas e tratamentos para o coronavírus. Os esforços fazem parte de uma onda de ataques cibernéticos que buscam obter vantagens na pandemia.
O ALERTA
O alerta ocorre ao mesmo tempo que autoridades israelenses acusam o Irã de montar um esforço no final de abril para prejudicar o fornecimento de água, já que os israelenses estavam confinados em suas casas, embora o governo não tenha oferecido evidências para apoiar sua reivindicação.
Mais de uma dúzia de países transferiram hackers militares e de inteligência para recolher o que pudessem sobre as ações contra a Covid-19 de outras nações. Até aliados americanos como a Coréia do Sul e nações que normalmente não se destacam por suas cyber habilidades, como o Vietnã, repentinamente redirecionaram seus hackers estatais para se concentrarem em informações relacionadas ao vírus, de acordo com empresas de segurança privadas.
INFORMAÇÕES VALIOSAS
Em um resumo do próximo informe público, as autoridades dizem que a China está buscando dados valiosos sobre propriedade intelectual e saúde pública, por meios ilícitos, relacionados a vacinas, tratamentos e testes. As ações se concentram por meio de roubos cibernéticos, realizados por meio de atores mal intencionados como cyber criminosos.
O HISTÓRICO
O aviso sobre a suposta atuação chinesa é a mais recente ação de uma série de esforços do governo Trump para culpar a China por ser a fonte da pandemia e explorar suas conseqüências.
O secretário de Estado Mike Pompeo afirmou havia “enormes evidências” de que o vírus veio de um laboratório chinês antes de recuar e dizer possivelmente o virus surgiu da “vizinhança” do laboratório em Wuhan.
A longa história de mau comportamento da China no ciberespaço está bem documentada, por isso não deve surpreender ninguém que esteja perseguindo as organizações críticas envolvidas na resposta do país à pandemia de Covid-19, pontua um executivo de alto escalão da Agência de Segurança de Infraestrutura dos americana.
GRUPOS ESTADO-NAÇÃO
Pesquisadores de segurança identificaram um número considerável de grupos hackers estado-nação usando e-mails relacionados ao Covid-19 para invadir redes corporativas, incluindo mensagens enviadas a funcionários do governo dos EUA.
Não foi possível identificar os países envolvidos, mas nas últimas oito semanas vários países, incluindo alguns familiares, como Irã e China e, outros não tão familiares, como Vietnã e Coréia do Sul se aproveitaram do nível de proteção mais brando, adotado pelas empresas, já que milhões de colaboradores foram forçados a trabalhar em casa.
A natureza das vulnerabilidades e ataques mudou radicalmente. Em alguns casos, os hackers estavam invadindo hospitais que já estavam sobrecarregados e simplesmente não tinham os recursos para priorizar a segurança cibernética.
Em outros casos, os hackers buscavam explorar as ferramentas que os funcionários usavam para acessar remotamente redes corporativas e realizar as atividades cotidianas.
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Fonte: nytimes.com