O sistema bancário e financeiro brasileiro amanheceu no dia 29 de junho (segunda feira) sob alerta de uma nova operação do grupo hacking “Anonymous”. Em manifesto publicado pelo grupo, o mesmo informa que a operação não tem o objetivo de atacar os cidadãos, mas sim o sistema bancário do qual eles consideram injusto.
Curiosamente, a operação do Anonymous ocorre após uma operação da polícia federal, deflagrada para encontrar os responsáveis por divulgar informações sobre o Presidente Jair Bolsonaro e seus familiares, além de outras pessoas de alto escalão do governo como ministros.
No comunicado, o grupo informa: A operação Robin Hood vai devolver dinheiro para as pessoas que foram enganadas pelo nosso sistema e, mais importante, prejudicadas por nossos bancos. A operação pegará os cartões de crédito e vai fazer para os 99% e também para várias entidades beneficentes no mundo.
A DIVULGAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
Curiosamente a mesma justificativa se aplica aos ataques realizados em 2020.
Em 2011, a operação Robin Hood ocorreu após uma série de protestos ocorridos nos Estados Unidos, denominados “Ocupem Wall Street”. Segundo informações dos manisfetantes, o protesto tinha por objetivo a “luta contra a crise econômica e a ganância dos bancos e de empresários de Wall Street”.
Em continuação no mesmo comunicado à época, os grupos hacker informaram:
“Nós já pegamos cartões de crédito do Chase, Bank of America e CitiBank, todos com grandes brechas de segurança. Nós devolvemos o dinheiro para os pobres (os VERDADEIROS 99%) que merecem”.
A LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS – LGPD
O vazamento de informações de clientes confronta diretamente os itens cobertos pela LGPD (Lei Geral de Proteção de dados). Além de afetar diretamente a imagem da empresa, podem ocorrer multas de até 2% do faturamento global, limitado à 50 milhões de reais.
Todos os cuidados e ações devem ser tomadas para evitar que os dados de seus clientes, fornecedores e colaboradores sejam publicados indevidamente.
MOTIVAÇÃO POLÍTICA
A repetição de uma ação como a operação Robin Hood, ocorrida em 2011 e agora em 2020, alerta para a sazonalidade das ocorrências.
Em caso de alguma movimentação política que incentive tais grupos, ou novos grupos hackers, novas divulgações de informações sensíveis podem ocorrer novamente contra o sistema financeiro ou qualquer outra vertente da economia.
Assim, todas as ações para mitigação de vulnerabilidades e riscos existentes devem ser contínuas, principalmente, para atender as regulações e proteger as confidencialidade das informações.
A CLARITY
A CLARITY, empresa especializada em produtos e serviços de segurança da informação conta, em seu portfolio, serviço para monitoramento de ações de criminosos na Deep/Dark Web e na Internet de superfice. Dentre as informações monitoradas, estão credenciais de acesso à sistemas, BIN de cartões de crédito, informações pessoais, sites phishing, entre outros.
Contate-nos por meio de nossa página de contato, ou envie um e-mail para: [email protected]
Fonte: Chimera Labs